Dois momentos ligados,
Dois momentos entrelaçados,
Dois minutos entre horas,
Dois fragmentos de tempo do ora e do agora.
Minutos dois são os que foram,
Forram o que seria o entendimento,
Desencadeado pelo agora
Aproveitados pelo singelo depois.
Agora são dois momentos desligados,
Desligados e entrelaçados como siameses
Apartados do agora e irmanados no depois.
Agora é a hora do que virá depois.
Espaço que introduz a minha desalinhada Poesia à Blogoesfera. De tempos a tempos pode surgir um artigo de Jornal, a letra de uma qualquer música, ou simplesmente uma asserção que me faça arrepiar. O que lá postar não é nada mais nada menos que um pedaço de mim, sim um pedaço arrancado de carne, visceral e abruptamente arrancado de mim.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Tempo que arde
Passa como o cigarro que arde,
Desgarrado num qualquer cinzeiro esquecido.
Arde o cigarro, bate o ponteiro do relógio,
Estático relógio do lume que arde.
Arde o cigarro contínua e pausadamente,
Bate a hora, move-se o ponteiro, apaga-se o cigarro.
O Cigarro e o tempo do relógio que não avança.
O ponteiro dança, o cigarro acende-se, o fumo avança...
Avança alado como o relógio iludido pelo tempo que passa.
Desgarrado num qualquer cinzeiro esquecido.
Arde o cigarro, bate o ponteiro do relógio,
Estático relógio do lume que arde.
Arde o cigarro contínua e pausadamente,
Bate a hora, move-se o ponteiro, apaga-se o cigarro.
O Cigarro e o tempo do relógio que não avança.
O ponteiro dança, o cigarro acende-se, o fumo avança...
Avança alado como o relógio iludido pelo tempo que passa.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Ao lado do caminho.
Passou-me ao lado o propósito,
Ladeou-me o fito do discernimento,
Ultrapassou-me o sentir do entendimento.
Fugiu fulgurante o deslumbre do pensamento.
Corri ao lado do eléctrico do consciente...
Agarrei-me aos seus pórticos com força, mas caí,
Estatelei-me na calçada das estrelas sem norte e sul.
Perdi-me no Galáxia dos Sonhos desgarrados do Ocidente.
Ladeou-me o fito do discernimento,
Ultrapassou-me o sentir do entendimento.
Fugiu fulgurante o deslumbre do pensamento.
Corri ao lado do eléctrico do consciente...
Agarrei-me aos seus pórticos com força, mas caí,
Estatelei-me na calçada das estrelas sem norte e sul.
Perdi-me no Galáxia dos Sonhos desgarrados do Ocidente.
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