domingo, 3 de julho de 2011

Horas

Horas de quase nada
Passam no relógio que bate ao fundo
Ao fundo da sala onde te sentas plácida.
O tom do relógio é lânguido e arrastado.

Entro nessa sala vazia de sentimento,
Onde tudo paira inerte, sem vida.
Olho em redor, fixo em ti meus olhos
Miro-te, observo-te e admiro-te.

Tens os traços que um dia
Um artífice esculpiu
Quem te viu ignorou-te e passou,
Milhares de olhos te vislumbraram e ignoraram,
Eu não. Quero-te mas só te tenho em sonhos.

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