Espaço que introduz a minha desalinhada Poesia à Blogoesfera. De tempos a tempos pode surgir um artigo de Jornal, a letra de uma qualquer música, ou simplesmente uma asserção que me faça arrepiar. O que lá postar não é nada mais nada menos que um pedaço de mim, sim um pedaço arrancado de carne, visceral e abruptamente arrancado de mim.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
A Árvore da Vida
Quem é que não se revê no que este filme transmite. A nossa mãe: elemento mais próxima da Graça Divina. A querer fazer de nós seres harmoniosos, respeitadores, amantes do próximo. Delicados seres e amantes da vida em toda a sua extensão.
Os nossos pais abruptos e ferozes como a natureza! A querer fazer de nós seres controladamente irascíveis!Capazes de enfrentar as tormentas, os desafios de maneira sagaz e corajosa.
Este filme é um elogio a paternidade e a maternidade. É um claro afã da família e da sua importância na construção do nosso Ser. Ser esse que é muito mais que os estímulos que recebe do seio familiar. Ser que está em permanente estado de construção e desconstrução. Figura humana que lida com vitórias e derrotas; com tristezas e alegrias!Que somos nós neste mundo para além da matéria corpórea que nos dá existência física?
Como Fernando Pessoa em tempos referia: Temos em Nós um Universo!
Nameless
Entrei e validei o bilhete
Para um caminho desconhecido
Numa qualquer rota para um ignoto destino.
Parei e depositei meus sonhos num banco gris,
onde esperei.
Chegou a sonora locomotiva
Sem destino rotulado; temia-a,
Respeitei a sua sonora paragem.
Inspirei e tomei os sonhos do banco ao lado.
Das suas composições saíram
Lívidas e desconhecidas almas.
Deparei com caras que temi, mas ainda assim arrisquei.
Dei entrada rumo ao ignoto destino.
A locomotiva vociferou, arrancando com toda a potência.
Olhei à janela e todas as almas me observavam.
Agora seus semblantes eram reconhecíveis.
Depressa pensei em sair...
Para um caminho desconhecido
Numa qualquer rota para um ignoto destino.
Parei e depositei meus sonhos num banco gris,
onde esperei.
Chegou a sonora locomotiva
Sem destino rotulado; temia-a,
Respeitei a sua sonora paragem.
Inspirei e tomei os sonhos do banco ao lado.
Das suas composições saíram
Lívidas e desconhecidas almas.
Deparei com caras que temi, mas ainda assim arrisquei.
Dei entrada rumo ao ignoto destino.
A locomotiva vociferou, arrancando com toda a potência.
Olhei à janela e todas as almas me observavam.
Agora seus semblantes eram reconhecíveis.
Depressa pensei em sair...
terça-feira, 21 de junho de 2011
Nostalgia
Que sentimento é este que nos visita
Mal sentimos que chega e em nós se precipita.
Sentir meio azedo e doce no corpo.
Nostalgia é acordar e rememorar,
É ir no metro do sonho e sentir o coração a ulular.
Nostalgia amarga e doce,
Toca e arrepia,
Quando vislumbramos alguém que nos seguia.
Nostalgia sentir contraditório,
Misto de tristeza, misto de alegria.
Sentimento que de nós se apodera
A qualquer momento do dia.
No dia mais longo do ano. Todas as pessoas com que imaginava que me cruzaria passaram por mim ou vislumbrei-as! Sensação arrepiante ver o que a mente projecta tomar corpo.
Mal sentimos que chega e em nós se precipita.
Sentir meio azedo e doce no corpo.
Nostalgia é acordar e rememorar,
É ir no metro do sonho e sentir o coração a ulular.
Nostalgia amarga e doce,
Toca e arrepia,
Quando vislumbramos alguém que nos seguia.
Nostalgia sentir contraditório,
Misto de tristeza, misto de alegria.
Sentimento que de nós se apodera
A qualquer momento do dia.
No dia mais longo do ano. Todas as pessoas com que imaginava que me cruzaria passaram por mim ou vislumbrei-as! Sensação arrepiante ver o que a mente projecta tomar corpo.
sábado, 18 de junho de 2011
Whitman, Walt
As I sit writing here, sick and grown old,
Not my least burden is that dulness of the
years, querilities,
Ungracious glooms, aches, lethargy, constipa-
tion, whimpering ennui,
May filter in my daily songs.
WALT WHITMAN.
Não é meu, mas quem dera ter a "seiva" poética deste Senhor. Grande admirador deste Poeta da inquietude, da busca pela compreensão do que fomos, somos e acabaremos a ser.
Not my least burden is that dulness of the
years, querilities,
Ungracious glooms, aches, lethargy, constipa-
tion, whimpering ennui,
May filter in my daily songs.
WALT WHITMAN.
Não é meu, mas quem dera ter a "seiva" poética deste Senhor. Grande admirador deste Poeta da inquietude, da busca pela compreensão do que fomos, somos e acabaremos a ser.
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