quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Novembro

O Sol brilha, mas de modo éfemero.
Addepressa sopra o vento, fortemente,
Trazendo consigo uma brusca e rude
Toada de álgida água, que altera, atrozmente
O astro, outrora fulgente..
O vento supriu a luz coadunado à sua irmã chuva.
Fica a extensa planície plantada numa malévola escuridão
Que fustiga e oprime aqueles que bramem por Luz e glória.

 No meu Alentejo de campinas, de oliveiras, de sol, de calor...
E venturosa alegria.
Tudo se altera, transforma, pois a breve brisa que ecoa é
Salvífica e o Sol que brilha acolhe aqueles que um dia...
Ao seu terno e doce ventre retornam, procurando retiro
E ardor. 

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